Mas, o que isso significa na prática? Sem percebermos, nosso comportamento como filha se repete nos demais papéis que exercemos na vida. Veja só na prática e se faz sentido para você…
1 – No papel de filha discordou das escolhas que sua mãe fez no passado, como mãe, como profissional, como esposa. Acha que ela não deveria ter se comportado daquele jeito com seu pai, que não deveria ter trabalhado tanto, que não deveria ter se dedicado tanto à casa, e por aí vai…
No papel de mulher profissional você tende a achar que seu líder não fez a melhor escolha, não tomou a melhor decisão, mas você sim, teria feito melhor que ele, se tivesse a chance.
2- No papel de filha você se preocupa muito com sua mãe, acha que ela deveria se abrir mais, assim como você, buscar ajuda, assim como você faz. No fundo você deseja que ela aja como você, que enfrente os desafios e dificuldades como você, que só assim, ela conseguirá seguir. Não consegue respeitar que o caminho que ela busca é diferente do seu, assim como os recursos que teve oportunidade de receber são distintos dos seus.
No papel de profissional também cuida das pessoas com quem trabalha, se preocupa como elas estão, e entende que se elas tivessem feito como você, teriam mais sucesso. Por isso é difícil aceitar quando as pessoas buscam outras meios para chegar no mesmo resultado. Você passa a entender que só existe um jeito de chegar ao resultado, ou seja, fazendo como você faria.
3- Como filha tem dificuldade de aceitar as críticas e correções da sua mãe, pois não consegue se ver como pequena diante dela. Vale recordar que sua mãe já era adulta quando você nasceu.

Como profissional você tem muita dificuldade de receber feedbacks, críticas, correções. Tem sempre uma desculpa, um culpado, porque no fundo, não consegue se colocar numa postura humilde de receber tanto elogios, como desafios e correções. Tem dificuldade de respeitar a ordem, de lidar com a hierarquia e num processo de transição de carreira tende a sofrer por não conseguir se colocar como aprendiz de algo novo, que está começando do zero. Nesse momento vão surgir pessoas que chegaram antes que você e podem te ensinar, te apoiar e esse lugar pra você pode ser desconfortável, porque há tempo estava no controle.
4- Como filha você não se abre com sua mãe porque acha que ela não vai dar conta, achando que você está muito mais preparada emocionalmente que ela. Acaba tendo dificuldades de se posicionar, de colocar limites por medo de perder o “posto” de boa filha.
Como profissional também não se posiciona, omite suas opiniões com medo de que sua imagem seja deturpada dentro da empresa. Prefere se esconder, se perde de si mesma, para ser bem quista no meio que vive.
5- Como filha você exige demais o que faltou, olha para o que sua mãe não foi capaz de dar e não consegue olhar para o que foi possível para ela proporcionar a você.
Como profissional você permanece nesse lugar da exigência e da falta, todo e qualquer benefício que a empresa ofereça é pouco, as premiações e todo e qualquer recurso gerado pela empresa em favor dos funcionário, para você não deixa de ser mais que a obrigação.
6- Como filha olha para sua mãe exigindo perfeição.
Como profissional não aceita seus erros e nem o erro dos outros. vive se cercando para evitar falhas, toma tanto cuidando para não errar, que as vezes, perde o tempo de agir.
Assim fica fácil entender porque usamos exercícios sistêmicos e as constelações familiares para ajudar mulheres na busca de identidade, no equilíbrio pessoal e profissional, na transição de carreira e no propósito de vida.
Que essa reflexão seja fonte de luz para suas questões nesse momento e se precisar de apoio, o Laços de Mulheres está de braços abertos pra você!
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