Aventura é o que todos querem. E é o que exatamente a corretora de imóveis Thayana Wanginiak, de 33 anos, vive com a sua família, uma verdadeira aventura a bordo do seu Fusca 1976. Natural de Lages, SC, ela mora em Indaiatuba há seis anos.
A paixão começou desde criança. “Quando criança tínhamos um Fusca. Só tenho boas memórias com ele (quem não tem boas lembranças com um fusca não é mesmo?). Quando resolvi comprar um carro pra mim logo veio a ideia de um carro simples, funcional e estilo. Só podia ser um Fusca!! E ainda cheio de história”, conta ela em tom bem humorado.
O nome do Fusca dela é Snatch, que recebeu esse nome por conta de um movimento do Crossfit, e para encontrá-lo no município de Sumaré foi uma busca de alguns meses, fruto de muitas pesquisas. Agora ela o usa diariamente para trabalhar, quando não está em viagem ou passeio em família pela região. “A ideia é preservá-lo, mantê-lo ativo e vivo”, diz.
Uma vez encontrado, surgiu a ideia do perfil no Instagram (@fuscadathay), para dividir com as pessoas a rotina da família com o Fusca, através de fotos das viagens e cotidiano. “O propósito maior é mostrar que as mulheres estão em todas as áreas, inclusive no mundo dos carros! Mulher pode sim ter um Fusca ou qualquer antigo! Nós fusqueiras até brincamos com a frase “é de menina” e eu já perdi as contas de quantas vezes ouvi comentários do tipo “é uma mulher dirigindo”, diz a corretora.
Ela não vê nenhum problema em dirigir. “E somos várias! Me espanta esse tipo de comentários, como se mulher não pudesse dirigir um Fusca, gostar e cuidar de um, então o propósito maior é esse, mostrar que nós mulheres podemos estar onde a gente quiser, inclusive pilotando um Fusca”, se diverte.
A história mais marcante, de acordo ela, foi a primeira viagem da família no Snatch. “Fomos para Atibaia conhecer a famosa Pedra Grande. Foram 10km de subida em estrada de terra, com trechos bem íngremes, para ver o por do sol mais lindo que já presenciamos. A descida foi ainda mais radical que a subida. Realmente uma aventura”, narra a corretora de imóveis.
Para ela, a aventura com o Fusca não deixa de ser uma forma de empreendedorismo, levando em conta que empreender é atitude, buscar fazer o melhor, aprimorar e construir algo a mais. “Eu acredito que gerar conteúdo, ter a interação com o público que me segue é uma forma de empreendedorismo”, considera, ao informar que o perfil está fazendo tanto sucesso que tem seguidores do Brasil todo e também do exterior. “O Fusca é uma fábrica de fazer amigos, é um elo para unir pessoas e o plano é manter esse elo vivo”, afirma, comentando que o perfil está aberto à parcerias.