A psicóloga Cristina Costanzi, de Indaiatuba, teve o ano de 2022 marcado pela aquisição de muito conhecimento técnico e contato com outros profissionais de diversas áreas da saúde e educação. Foi um ano também que tirou para cuidar de si, com reeducação alimentar, exercícios físicos, desenvolvimento pessoal e melhor gerenciamento de tempo, estando ainda mais preparada para cuidar dos seus pacientes agora em 2023.
O ano de 2022 foi, sobretudo, de muita superação de desafios para ela. “Primeiro, sair da zona de conforto. Segundo, descontruir conceitos e me permitir ser curiosa, conhecer outras técnicas, formas de pensar, sem julgamento, apenas conhecer. E o terceiro foi desapegar. Deixar ir aquilo que não tenho controle ou o que não se aplica mais em minha vida”.
Renovada, Cristina começa 2023 trazendo em seu consultório a aplicação de Neurofeedback. É uma técnica utilizada para captar, mapear e treinar o cérebro, através das ondas cerebrais (Delta, Teta, Alfa, Beta e Gama). “Uma vez mapeado podemos observar como elas estão. Se em excesso ou falta vai acarretar prejuízos no organismo, sendo desde físico, cognitivo e até emocional, que observamos por meio do comportamento”, informa.
Ela ressalta que esta técnica não substitui acompanhamento médico e tampouco psicológico. O objetivo é o trabalho multidisciplinar que trará melhor resultado para o cliente. Ainda de acordo com ela, a técnica é presencial e dividida em duas etapas: a primeira é a captação das ondas, análise dos resultados e retorno ao cliente. A segunda é o treinamento, considerando a neuroplasticidade do cérebro, para ativar ou acalmar as áreas que necessitam e assim proporcionar melhor bem-estar.
Atendimento Personalizado
O treinamento é personalizado e elaborado de acordo com o resultado do mapeamento. “Sabemos, através de pesquisas já concluídas, que esta técnica traz benefícios para pessoas que possuem sono não restaurador, insônia, sintomas de ansiedade e depressão, fadiga, irritabilidade, sintomas da menopausa, dificuldade com atenção e memória e impulsividade”, informa.
Outras pesquisas informam quanto aos benefícios da técnica para pessoas que possuem dificuldade de aprendizagem, TDAH por exemplo, e existem outras em andamento, inclusive investigando comportamentos de vícios. “O que me interessa muito, dado que relacionamentos tóxicos e abusivos são considerados como tal”, adianta a psicóloga, que atende demandas com estas características.
Cristina aproveita para agradecer a confiança em seu trabalho e a entrega de seus pacientes no processo de desenvolvimento pessoal, que não é linear e muitas vezes a travessia é dolorosa. “Eu os acolho, utilizo técnicas, mas a decisão de mudança, e quando, quem faz são eles e sabem que estou junto”, assegura.
Quando questionada sobre um aprendizado para este ano, responde: “Não julgar, não apenas aos outros, mas também a si mesmo. Reconhecer e acolher seus sentimentos, limites e necessidades é o melhor para fazer as mudanças que queremos ou precisamos”, aconselha.
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